sábado, 5 de julho de 2008
A dor do amor
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW-r0iKvC8tqGcipn8N0xYMKDjDHFWxNLzDrLIoSlMs_JGknyQfFatuHVmEmHTF3y-4sD-k5DdgBVEzuWsWUJDiB5t03GX-eS4AUXi1DguqPKnQJm9Ww2trNbdn0NfyKErcvNlMtulP_6A/s320/x_through_the_hearts_by_rhoddi.jpg)
Como é difícil às vezes esperar pelo amor.
Ainda mais quando há barreiras a serem superadas.
A pior dor do amor é quando temos o amor bem perto e não podemos desfrutá-lo.
Ou quando a outra parte não age com a mesma intensidade, com a qual gostaríamos que agisse.
O problema deve ser este, em esperar demais pelo amor ou do amor.
Temos que aprender a amar, a doar amor sem cobranças, assim como uma criança que ama e não pede nada em troca.
Tenho vontade de gritar: quero aprender a amar! Será que isso existe?
Espero que com o tempo, este amor resista a estes momentos de dor.
E venha a ser vivido com toda liberdade, sem barreiras, sem interrupção e com intensidade.
Daiana Pais
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sexta-feira, 4 de julho de 2008
♥
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Dias lixados de trabalho, concentração redobrada, participação exigida fora do âmbito normal. Dias agitados por toda a envolvente mas no âmago da alma, na parte mais profunda do meu ser, só uma dor.
Dias que se esgotam, estranho a AUSÊNCIA e imagino tudo, deixo o vazio invadir o meu corpo, deixo a solidão tomar-me de assalto e estou perdida.
Só me resta o escuro da noite, o silêncio e as sombras que me acompanham neste deserto de tempo em que te espero.
Dias que se esgotam, estranho a AUSÊNCIA e imagino tudo, deixo o vazio invadir o meu corpo, deixo a solidão tomar-me de assalto e estou perdida.
Só me resta o escuro da noite, o silêncio e as sombras que me acompanham neste deserto de tempo em que te espero.
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quinta-feira, 3 de julho de 2008
A hora do cansaço
♥
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjSG_EgtGSgd40G8ZpXxCpquoaUaPa-cdD6X_ovWcFWxDYxobTd2IC5d5qTV__JsvO8maAVhfXs0c7aEVBiyhGOr7bnLPSzXVOZECTuCf8rGhMYV0aHcOFU26E2p-e9AiauzA4VnIMamhe/s320/passadopresentee+futuro+angelical.bmp)
"As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam,
absoluta, numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar."
Carlos Drummond de Andrade
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"As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam,
absoluta, numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar."
Carlos Drummond de Andrade
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quarta-feira, 2 de julho de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
EU SEI...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS4vjaOFy16Gj3n4MyF30lJ6p-CQVgGc54xMTMkPHGbbwZhdAYQ-hrH_a9EMM4cGSWDuRjAmydRlSfXmYmUu38GlsppOuteIGjwrpXYjFaF2S_W8GU3eGNfM5mpICAWM4XJxWW48yZwHcp/s320/ist2_1873261_spotlights.jpg)
Eu sei...
Que tenho mau feitio.
Que a altura não é a melhor.
Que são tudo coisas da minha cabeça.
Que é normal de vez em quando me desesperar.
Que a vida não é perfeita.
Que as coisas não são como imaginei.
Que as coisas complicam à medida que se avança.
Que as feridas abertas custam a sarar.
Que há coisas que não voltam.
Que as coisas são assim.
E ponto final.
Eu sei, mas ainda sonho ...
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais doente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranquila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!
(Frederico Garcia Lorca)
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