sábado, 5 de julho de 2008
A dor do amor
Como é difícil às vezes esperar pelo amor.
Ainda mais quando há barreiras a serem superadas.
A pior dor do amor é quando temos o amor bem perto e não podemos desfrutá-lo.
Ou quando a outra parte não age com a mesma intensidade, com a qual gostaríamos que agisse.
O problema deve ser este, em esperar demais pelo amor ou do amor.
Temos que aprender a amar, a doar amor sem cobranças, assim como uma criança que ama e não pede nada em troca.
Tenho vontade de gritar: quero aprender a amar! Será que isso existe?
Espero que com o tempo, este amor resista a estes momentos de dor.
E venha a ser vivido com toda liberdade, sem barreiras, sem interrupção e com intensidade.
Daiana Pais
Etiquetas:
imagem-x_through_the_hearts_by_rhoddi
sexta-feira, 4 de julho de 2008
♥
Dias lixados de trabalho, concentração redobrada, participação exigida fora do âmbito normal. Dias agitados por toda a envolvente mas no âmago da alma, na parte mais profunda do meu ser, só uma dor.
Dias que se esgotam, estranho a AUSÊNCIA e imagino tudo, deixo o vazio invadir o meu corpo, deixo a solidão tomar-me de assalto e estou perdida.
Só me resta o escuro da noite, o silêncio e as sombras que me acompanham neste deserto de tempo em que te espero.
Dias que se esgotam, estranho a AUSÊNCIA e imagino tudo, deixo o vazio invadir o meu corpo, deixo a solidão tomar-me de assalto e estou perdida.
Só me resta o escuro da noite, o silêncio e as sombras que me acompanham neste deserto de tempo em que te espero.
Etiquetas:
imagem-httpsol.sapo.ptphotosolharomar
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A hora do cansaço
♥
"As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam,
absoluta, numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar."
Carlos Drummond de Andrade
"As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam,
absoluta, numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar."
Carlos Drummond de Andrade
Etiquetas:
imagem - httpsol.sapo.ptphotosangelical
quarta-feira, 2 de julho de 2008
terça-feira, 1 de julho de 2008
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
EU SEI...
Eu sei...
Que tenho mau feitio.
Que a altura não é a melhor.
Que são tudo coisas da minha cabeça.
Que é normal de vez em quando me desesperar.
Que a vida não é perfeita.
Que as coisas não são como imaginei.
Que as coisas complicam à medida que se avança.
Que as feridas abertas custam a sarar.
Que há coisas que não voltam.
Que as coisas são assim.
E ponto final.
Eu sei, mas ainda sonho ...
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais doente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranquila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!!
(Frederico Garcia Lorca)
Subscrever:
Mensagens (Atom)