sábado, 19 de dezembro de 2009

F



Duvidar de si mesmo
é o primeiro sinal da inteligência.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

By Kropelki 1






E



Amar é admirar com o coração.

Admirar é amar com o cérebro.




Bundas3





quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Venham MAIS!!!





D



Dentro de toda a alma existe a prova de que a dor como um dardo se renova quando o prazer barbaramente a ataca...


OOOOOOOOOOOOOOOOOOO



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

gárgulas

Olhares_Carlos Sillero

Olhares_Pedro Castro Silva

Olhares_Carlos Menezes

Olhares_Beatriz Matias

Olhares_ Márcia Liliana Couveiro de Abreu

C



Não há amor
(Não, não o suficiente)
Vivemos sem auxílio,
Morremos sozinhos.

O recurso à comiseração
Ressoa no vazio,
Os nossos corpos estão estropiados
Mas a carne continua ávida.

Desaparecidas as promessas
De um corpo adolescente,
Entramos na velhice
Onde nada nos espera

Resta a memória vã
Dos dias desaparecidos,
Um sobressalto de aversão
E o desespero despido.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


fagrance (6)

B

Nessa pupila rútila e molhada,
Refúgio arcano e sacro da Ternura,
A ampla noite do gozo e da loucura
Se desenrola, quente e embalsamada.

E quando a ansiosa vista desvairada
Embebo às vezes nessa noite escura,
Dela rompe uma voz, que, entrecortada
De soluços e cânticos, murmura...

É a voz do Amor, que, em teu olhar falando,
Num concerto de súplicas e gritos
Conta a história de todos os amores;

E vêm por ela, rindo e blasfemando,
Almas serenas, corações aflitos,
Tempestades de lágrimas e flores...





segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

.
Vai um chocolate quentinho?

.

A



É inútil pensar que podemos viver uma relação amorosa sem criar alguma dependência;

o corpo,

o espírito e o coração

habituam-se muito depressa ao prazer repetido dos pequenos gestos. Precisamos todos tanto de amor como o planeta precisa do Sol.




domingo, 13 de dezembro de 2009

O Tempo Seca o Amor




O tempo seca a beleza,
seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.

O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.

O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.

Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.