sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Olhares,
frente olhares,
como os seus.
Singelos,
penetrantes,
intensos.
Me detém.
Hipnotizam,
leva e direciona.
Que tom,
perfeição.
Carisma,
zeloso,
meu amor.
Bondade,
dádiva,
essência.
Que pisca,
irradia.
Transmite,
natureza.
Paz,
suavidade.
Que me conquiste.
Na eternidade,
entrelaçada.
Pureza,
seus olhares.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Tristeza é quando chove
quando está calor demais
quando o corpo dói
e os olhos pesam
tristeza é quando se dorme pouco
quando a voz sai fraca
quando as palavras cessam
e o corpo desobedece
tristeza é quando não se acha graça
quando não se sente fome
quando qualquer bobagem
nos faz chorar
tristeza é quando parece
que não vai acabar.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
O susto em nós foi avançar
muito para dentro do proibido.
Muito para perto de uma zona perigosa
A boca da noite... o desconhecido...
Vagos caminhos de uma via nebulosa.
Vários conceitos para falar da mesma coisa
O susto em nós foi descobrir porteiras
de territórios nunca antes percorridos
No fundo de todos nós um visitante
No fundo, a falta de sentido...
Visitantes de nós mesmos cometíamos
a imprudência de quase enlouquecer
Para chegar à compreensão.
E uma coisa afiada nos conduzia
através da trilha da poesia
e do difícil trajecto da paixão....
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Deixa que faça das palavras beijos
E beijos de cada palavra que te escrevo.
Deixa que as letras se cruzem entre si
Formando ideias e lamentos.
Deixa que cada palavra seja um grito desesperado.
Deixa, as palavras serem mimos
Deixa que me encontre em ti
Quando já nada resta
A não ser a perdição.
Lê mesmo nas palavras que não digo
Naquelas que inventei
Nas outras que não invento, mas imagino.
Lê nos silêncios sem palavras
Mas lê em cada palavra um beijo.
Deixa que percorra o teu corpo de sabores e ânsias
Com lábios de palavras que são beijos.
Deixa que sejam os beijos a serem palavras que não preciso escrever
Mas beijos.
Deixa, que a languidez de todo o meu ser
Te toque
Percorrendo cabelos, pernas de lavas
Quentes
Pernas sem palavras e desejos
Sem palavras
Beijos.
Mergulho na tua doce boca, calando palavras
Buscando os beijos de letras
De poemas sem poeta
Espumas de mar, e palavras.
Deixa que sejam os beijos, as palavras.
E que as palavras sejam beijos.
Assim, posso tocar o teu corpo
Mergulhar nele
Com lavas ardentes de desejos