sábado, 17 de dezembro de 2011

...



Os factos pertencem todos apenas ao problema, não à sua solução

rosto







sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

:(



Sinto-me só. Meia na escuridão!
Preciso de ti... à noite é muito pior!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

:(



Como se o teu amor tivesse outro nome no teu nome,
chamo por ti; e o som do que digo é o amor
que ao teu corpo substitui a doçura de um pronome
- tu, a sílaba única de uma eclosão de flor.

Diz-me, então, por que vens ter comigo
no puro despertar da minha solidão?
E que murmúrio lento de uma cantiga de amigo
nos repete o amor numa insistência de refrão?

É como se nada tivesse para te dizer
quando tu és tudo o que me habita os lábios:
linguagem breve de gestos sábios
que os teus olhos me dão para beber.

silence





quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

%
In true love the smallest distance is too great, and the greatest distance can be bridged









terça-feira, 13 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

x



Como a névoa não deixa cicatriz
Nas colinas onde o verde mora,
Assim meu corpo não deixará cicatriz
No seu, nem nunca nem agora.

Quando vento e falcão se encontram,
O que conter depois que comece?
Assim como a gente se encontra,
E depois que se solta, adormece.

Como tantas coisas a acontecer
Sem lua, com as estrelas por um triz,
Assim a gente irá acontecer
Quando um de nós não mais se diz.

domingo, 11 de dezembro de 2011

xx



Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças e ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe, um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.