Kathys-Comments.com
sábado, 1 de agosto de 2009
u
O Beijo
e o silêncio das ondas paradas de encontro às
rochas, o teu rosto dentro das minha mãos.
os meus dedos sobre os teus lábios e a ternura,
como o horizonte, debaixo dos meus dedos.
os meus lábios a aproximarem-se dos teus lábios,
os teus olhos entreabertos, os teus olhos e os
teus lábios a aproximarem-se dos meus lábios
a aproximarem-se dos teus lábios a aproximarem-se
dos meus lábios, teus lábios.
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Foto net,
José Luís Peixoto
sexta-feira, 31 de julho de 2009
t
Leio o amor no livro
da tua pele; demoro-me em cada
sílaba, no sulco macio
das vogais, num breve obstáculo
de consoantes, em que os meus dedos
penetram, até chegarem
ao fundo dos sentidos. Desfolho
as páginas que o teu desejo me abre,
ouvindo o murmúrio de um roçar
de palavras que se
juntam, como corpos, no abraço
de cada frase. E chego ao fim
para voltar ao princípio, decorando
o que já sei, e é sempre novo
quando o leio na tua pele.
da tua pele; demoro-me em cada
sílaba, no sulco macio
das vogais, num breve obstáculo
de consoantes, em que os meus dedos
penetram, até chegarem
ao fundo dos sentidos. Desfolho
as páginas que o teu desejo me abre,
ouvindo o murmúrio de um roçar
de palavras que se
juntam, como corpos, no abraço
de cada frase. E chego ao fim
para voltar ao princípio, decorando
o que já sei, e é sempre novo
quando o leio na tua pele.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
***
As nuvens mudam sempre de posição, mas não deixam de ser nuvens - Vapores suspensos na atmosfera que ocultam o azul do céu.
Autor(a) Maria José Ramôa
Autor(a) Nelson Afonso
terça-feira, 28 de julho de 2009
/
Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho…
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho…
Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada…
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho…
Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci…
Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei… se te perdi…
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho…
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho…
Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada…
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho…
Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci…
Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei… se te perdi…
segunda-feira, 27 de julho de 2009
mm
Na solidão do caminho, tudo é negro, tudo é vazio.
Mas até o escuro, o ausente, se torna belo.
Quando a ânsia de chegar é maior que o medo da solidão!
Mas até o escuro, o ausente, se torna belo.
Quando a ânsia de chegar é maior que o medo da solidão!
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Foto net,
Gilmar de Freitas Vasconcelos
m
Tristeza é quando chove
quando está calor demais
quando o corpo dói
e os olhos pesam
tristeza é quando se dorme pouco
quando a voz sai fraca
quando as palavras cessam
e o corpo desobedece
tristeza é quando não se acha graça
quando não se sente fome
quando qualquer bobagem
nos faz chorar
tristeza é quando parece
que não vai acabar.
quando está calor demais
quando o corpo dói
e os olhos pesam
tristeza é quando se dorme pouco
quando a voz sai fraca
quando as palavras cessam
e o corpo desobedece
tristeza é quando não se acha graça
quando não se sente fome
quando qualquer bobagem
nos faz chorar
tristeza é quando parece
que não vai acabar.
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