sábado, 19 de junho de 2010

۩۩° Naft °۩۩



Beijar tuas mãos... teus dedos...
desvendar teus segredos...
beijar teus olhos... teu rosto...
beijar teus lábios... tua boca...
sentir tua língua... teu gosto...
Beijar-te feito louca...
Morder tuas orelhas levemente,
beijar teus ouvidos...
ouvir teus gemidos...
Beijar suavemente,
beijar ardorosamente...
Beijar teu corpo todinho,
fazer tuas vontades,
com volúpia, com carinho...
Te ouvir gemer, suspirar...
te enlouquecer, te emocionar...

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Cart12

sexta-feira, 18 de junho de 2010

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o_pensador_de_rodin





Como é possível perder-te

sem nunca te ter achado

nem na polpa dos meus dedos

se ter formado o afago

sem termos sido a cidade

nem termos rasgado pedras

sem descobrirmos a cor

nem o interior da erva.


Como é possível perder-te

sem nunca te ter achado

minha raiva de ternura

meu ódio de conhecer-te

minha alegria profunda

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Escada sem destino (16)




O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto.

des nus



quarta-feira, 16 de junho de 2010

R



Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Ama zona(D)

Megan_Fox

terça-feira, 15 de junho de 2010

Q


Quero voltar ao passado,
Quero fazer aquilo que nunca esqueci,
Quero ser aquela que nunca fui.
Quero amar,
Quero perdoar,
Quero odiar,
Quero desprezar.
Quero tudo e nada,
Quero muito e pouco.
Quero aprender e saber e, sobretudo,
Quero esquecer
Que nunca voltarei a Ser
Aquilo que Fui!

Gelatina, Poemas de Adolescência – 1991

meias de vidro ♠♣♥♦


segunda-feira, 14 de junho de 2010

P



Tão bom viver dia a dia...

A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos

Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,

Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos

Presa à copa do chapéu.


Nunca dês um nome a um rio:

Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,

Tudo vai recomeçar!


E sem nenhuma lembrança

Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho

Nas tuas mãos distraídas


xxx espartilho2 xxx







domingo, 13 de junho de 2010

O



O ciúme é uma doença psicológica constitucional,

e,

se com ela nascemos,

dificilmente a podemos curar.