.:.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDHGbPeTZ00pboJVXUqQnNZDXAb4K0eOXh10H9BJTGNGuW16VyD1Xp5rnEtvCaU7M-XfjfCeckZKahcBMJ_Le_Fm-Lj6uHfKIW6kW3tcOc675fLLDNOEwNkAp_oPHgyFqR-VW3k5y6fE0C/s400/janela-de-madeira-com-vidro-10.jpg)
Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea,
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.