Ainda que eu pudesse decifrar os silêncios que, lentamente, vão lapidando a memória, não poderia esquecer-me daqueles sonhos que um dia me mostraram amplitude.
Ainda que desabrochasse em pétala suave, regada pelo orvalho de uma noite ténue, não poderia apagar aqueles transbordamentos em novidades.
Ainda que a mesmice dos dias me revelasse a suavidade do tempo e a beleza dos pássaros, não apagaria as pegadas de arrependimentos e aprendizados que me fizeram chegar até aqui.
Ainda que um tempo de calmaria pousasse sobre a pele, ou o destino me revelasse uma paixão estarrecedora, que me permitisse tocar o etéreo e o fugaz.
Ainda assim escutaria, perfeitamente, o lento bater de um coração cicatrizado, que se aconchega e reinventa os dias por detrás do leve peso dos seios.
Ainda que desabrochasse em pétala suave, regada pelo orvalho de uma noite ténue, não poderia apagar aqueles transbordamentos em novidades.
Ainda que a mesmice dos dias me revelasse a suavidade do tempo e a beleza dos pássaros, não apagaria as pegadas de arrependimentos e aprendizados que me fizeram chegar até aqui.
Ainda que um tempo de calmaria pousasse sobre a pele, ou o destino me revelasse uma paixão estarrecedora, que me permitisse tocar o etéreo e o fugaz.
Ainda assim escutaria, perfeitamente, o lento bater de um coração cicatrizado, que se aconchega e reinventa os dias por detrás do leve peso dos seios.
Texto de Autor Desconhecido
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