sábado, 19 de setembro de 2009

ee


Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.

Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.

Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.

Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos

a sério.

3 comentários:

Ana Oliveira disse...

Naft

Bom dia.

Adorei.

"A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério."

Quanta verdade.

Bem me tento afinar a vida pelo meu diapasão, bem tento levar-me a sério, mas é mais fácil deixar correr...

Bom fimde semana

Beijo grande

Ana

kris disse...

Leoa

a imagem muito bem complementada pelas palavras. e como diz a Ana "quanta verdade"

espero que estejas bem Leoa..

beijinho

NAFTAMOR // Melhoral disse...

Meninas,

Uma Boa Noite


Beijos