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Não há amor
(Não, não o suficiente)
Vivemos sem auxílio,
Morremos sozinhos.
(Não, não o suficiente)
Vivemos sem auxílio,
Morremos sozinhos.
O recurso à comiseração
Ressoa no vazio,
Os nossos corpos estão estropiados
Mas a carne continua ávida.
Desaparecidas as promessas
De um corpo adolescente,
Entramos na velhice
Onde nada nos espera
Resta a memória vã
Dos dias desaparecidos,
Um sobressalto de aversão
E o desespero despido.
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