quarta-feira, 3 de março de 2010

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Ah estes meus amores cheios de ilusão,
São tais os meus versos de pura sedução,
Rimam saudades e esperanças,
Nos tornam tal qual crianças

Esqueço-me das barreiras da vida,
Dos tropeços, dos sonhos desfeitos,
Recrio em cada verso minha lida,
Conquistas, alegrias, progressos.

Enquanto a partida não chega,
E a verdade apenas, sobre o tempo, se deita,
Meus olhos se fecham, e vagueiam,
Sobre as miragens que o encanto ajeita.

Poeta de imagens, mentiras faceiras,
Confissões e vontades descrevo,
Com a dor de não tê-las primeiras,
Na realidade vivida - apenas as escrevo.

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