sexta-feira, 13 de maio de 2011

...



Eu te devo a luz do Sol.
Com que direito te condenei a sombra,
ao horário fixo,
ao silêncio?
Eu te devo o portão de minha casa
onde jamais estiveste.
Eu te devo minha família,
meus amigos,
minha vida,
um espaço na agenda,
uma foto no mural.
Porque têm horas em que o amor não basta.
Têm horas em que o amor...
O amor...
O amor esquece o outro,
que não quer ser só o outro,
quer ser o único.
Por te dever tanto,
por nada pedires,
por tudo eu te amo
e te peço perdão.

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