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Horizonte vazio em que nada resta
Dessa fabulosa festa
As tuas linhas outrora foram fundas e vastas,
Mas hoje estão vazias e gastas
Era do pinhal verde que descia
A noite bailando em silenciosos passos,
E naquele pedaço de mar ao longe ardia
Nos areais cantava a claridade,
E cada pinheiro continha
No irreprimível subir da sua linha
Horizonte vazio, esqueleto do meu sonho,
Árvore morta sem fruto,
Em teu redor deponho
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