![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBfz600pwum7-htXZ-al-aUPclsTgRZPxepl6j0oYBvvVh-8vBCci9BE_eeL0rUAMaF0NKaBodIhJLM-_PLQxm5dZh-FGhI7farhLewAmBYARLLlJqhKMD4PPyfFfhSi-DlD8sUVKbJNyJ/s320/x.bmp)
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
Maria Tereza Horta
Sem comentários:
Enviar um comentário