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Saudade Navegante...
Tem sido a existência um vasto oceano
De fases inconstantes, de instabilidade;
Hoje, à deriva, flutuo na saudade,
Em abandono, a esmo, à nau do desengano...
Agora minhas horas vagueiam lentamente
E, após o entardecer, aumenta a agonia
Que torna o dia - noite -, transforma noite em dia;
Por sorte, existe a lua, a leal confidente,
Magia prateada que instiga a recordar,
Em ondas do passado me impele a navegar
No barco de quimeras deste arfante peito...
E, em tantos devaneios, me ponho a delirar
Que a névoa dos diáfanos raios de luar
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