sexta-feira, 20 de abril de 2012





Noite aberta. 
A lua tropeça nos juncos.
Que procura a lua?
A raiz do sangue?
Um rio que durma?
A voz delirando
no olival, exangue?
Sonâmbula,
que procura a lua?
O rosto da cal 
que no rio flutua?


Sem comentários: