domingo, 12 de outubro de 2008



Suga me, a teu belo prazer,
Alimenta tua vontade,
Incorpora-me a você,
Aranha negra da cidade.
.
Devora-me, como queres,
Sinta o gosto da minha carne,
A vida do meu ser arranques,
Canibalizando-me, sua verdade.
.
Predadora de mim, amor mortal,
Intensidade de prazeres abissais,
Fêmea em transe no amor total,
Faminta, sacia gozos colossais.
.
Esponjando-se, me aprisionando,
Me matando a cada momento,
Nas suas contracções fundindo,
Carne, espírito e sentimento.
.
Mata-me quando quiseres,
Tira de mim, a minha força,
Deita no meu leito e esperes,
Amar-me, louca, como queres.
.
(autoria desconhecida)

2 comentários:

kris disse...

bom dia naft,

esse poema é forte..possante, e excitante..o que vale é que p'ra semana já tou dentro dum avião...:)

beijo e bom domingo

NAFTAMOR // Melhoral disse...

Kris,

boa tarde

que bom que as coisas estão por cima.

num intervalo deu-me para isto, é bom uma variação, aliás já te fiz entender o quanto gosto de variar.

Um beijo