Suga me, a teu belo prazer,
Alimenta tua vontade,
Incorpora-me a você,
Aranha negra da cidade.
.
Devora-me, como queres,
Sinta o gosto da minha carne,
A vida do meu ser arranques,
Canibalizando-me, sua verdade.
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Predadora de mim, amor mortal,
Intensidade de prazeres abissais,
Fêmea em transe no amor total,
Faminta, sacia gozos colossais.
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Esponjando-se, me aprisionando,
Me matando a cada momento,
Nas suas contracções fundindo,
Carne, espírito e sentimento.
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Mata-me quando quiseres,
Tira de mim, a minha força,
Deita no meu leito e esperes,
Amar-me, louca, como queres.
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(autoria desconhecida)
2 comentários:
bom dia naft,
esse poema é forte..possante, e excitante..o que vale é que p'ra semana já tou dentro dum avião...:)
beijo e bom domingo
Kris,
boa tarde
que bom que as coisas estão por cima.
num intervalo deu-me para isto, é bom uma variação, aliás já te fiz entender o quanto gosto de variar.
Um beijo
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