segunda-feira, 2 de agosto de 2010

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Doce amor de sal em torrões,

Salpicados de suor nas secas bocas

Amantes sorvendo a água em monções,

Odores de amores, esfregadas as pernas loucas.

Beijos sem destino tocam cabelos,

Lágrimas sem dor forçam a entrada,

Gritos abafados em rostos belos…

Olhos extasiados cheios de vida penetrada.

Transportados para fora da estratosfera

Voam em bebedeiras de sabor a pele,

Quentes de abraços que o amor enternecera.

Vagem doce com molho de mel que corre,

Sopa de línguas e carne com muito gosto,

Saber o amor da vida que não morre…

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