Na praia eu caminhava, sentia fragrâncias de uma areia húmida
Olhava as água claras, as águas nuas...
Bateu um vento seco em minhas costas
Me contava das sonorosas vozes da terra
Das paisagens abstractas de uma tela
Dos pigmentos da água, da aguarela
Comentava das estradas longas que passou
Do frio, das amargas pessoas que alcançou
Resmungava das palavras que deslizavam
Dos gritos repentinos, dos olhares humedecidos
Dos ares longos sem destino
Do estrato de uma vida acumulada, sem ter as sementes nem o azul aonde plantar
Alguns cachos de seda pelo mar.
Olhava as água claras, as águas nuas...
Bateu um vento seco em minhas costas
Me contava das sonorosas vozes da terra
Das paisagens abstractas de uma tela
Dos pigmentos da água, da aguarela
Comentava das estradas longas que passou
Do frio, das amargas pessoas que alcançou
Resmungava das palavras que deslizavam
Dos gritos repentinos, dos olhares humedecidos
Dos ares longos sem destino
Do estrato de uma vida acumulada, sem ter as sementes nem o azul aonde plantar
Alguns cachos de seda pelo mar.
3 comentários:
Naft
Boa tarde.
Uma entrada de fugida para desejar bons feriados e que aproveites bem.
Beijos
Ana
lindas fotografias.
Ana,
Só....???
assim fico a pensar, mais vale de fugida do que nada...
Mil beijinhos
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