quarta-feira, 29 de julho de 2009

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Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.

1 comentário:

Ana Oliveira disse...

Naft

Belíssimo poema.

Das rosas nos fica o aroma e até as petalas secas nos trazem lembranças a perpetuá-las.

Beijos

Ana