quinta-feira, 22 de maio de 2008


À noite, é triste a cantilena
Que acalenta o meu aconchego
E restitui o meu sossego.
Se, ao longe, a melodia acena,
Perto, em mim, a paixão serena.
Espero-te, sim, do meu jeito.
Estou só. A derrota aceito.
Permiti que tomasses conta
De minh´alma. Agora estou tonta.
Vazio cativo em meu peito.

Mardilê Friedrich Fabre

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