segunda-feira, 2 de março de 2009

email (4)


A propósito de um post que li numa vizinha e de um mail que recebi sobre o tema do Amor; amor cuja definição é:
Viva afeição que nos impele para o objecto dos nossos desejos;
Inclinação da alma e do coração;
Objecto da nossa afeição;
Paixão;
Afecto;
Inclinação exclusiva;
A pergunta do post era: O amor compra-se?

A minha resposta, tal como a da autora é não. È que nem pensar numa hipótese dessas, amor não se compra, Sexo sim.
Já amei, já fui amada e nunca exigi o amor de ninguém, sexo nunca comprei. Nós mulheres realmente somos capazes de fazer coisas que não lembraria a ninguém.
Mulheres firmes, verdadeiras, transparentes, amigas, encontrei poucas. Aquelas que passam pela nossa vida deixando sua marca, saudades, aquelas que fazem a diferença, realmente são raras. È a vida agitada, o rumo que cada uma toma, o desentendimento que por vezes surge e portanto o afastamento. Mas eu á partida até acredito nas mulheres.
Então,
SE, MURILA, MOURALINDA, MARQUINHAS e MARIA AMADA (uma só) não penses que alguma vez comprei o AMOR e não posso amar uma mulher que a mim se dirige dizendo que eu sou um engano, que sou um heterónimo, que amo pela beleza, por admiração, por um amor sem explicação.
O sonho continua a ser uma janela de liberdade, mas não pode substituir o real, aquilo que de facto existe. Aquilo que de facto temos. Os sonhos servem, apenas, como uma referência para podermos viver, um dia de cada vez, um dia depois do outro.

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