segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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Existem pequenas pedras que são inventadas por nós. Estas pedrinhas, que nós tomamos e insistimos em carregar dentro de nossos sapatos, criam feridas doloridas (e muitas vezes incuráveis) na nossa pele; elas consistem, basicamente, em pessoas que, ao cruzarem nosso caminho, esbarram acidentalmente em nós, ciúmes, insegurança, medos, fraquezas, vícios, frustrações...
À medida que caminhamos, estas pedras começam a incomodar. Quanto mais pedras juntamos, quanto mais andamos, quanto menores e pontiagudas elas são, maior é o incomodo, de forma que, depois de certo tempo, temos vários calos e feridas, todos ocasionados não pela caminhada, mas por estas pedrinhas.
Algumas pessoas ignoram a dor que sentem e seguem em frente, cultivando feridas cada vez maiores e agredindo-se sem pena; outras, as que não resistem às dores, interrompem a jornada, umas apenas para tratar as feridas, outras para sempre.

2 comentários:

Ana Oliveira disse...

Naft

Tens toda a razão embora haja pedras que são de modo nossas que apenas podemos para para tratar da ferida e continuar (A família é assim, não é? temos sempre de estar do lado deles!)
Outras pedras há que deveriamos descartar de vez e não conseguimos, por isso nos vamos magoando cada vez mais.

Emfim...pedras não só no sapato...mas também no charco.

Beijos

Ana

NAFTAMOR // Melhoral disse...

Ana,

quanto á família, foi a que nos calhou e melhor ou pior, temos de lidar com ela; agora, as outras quando me começam a incomodar, para mais tenho calos, descalço-me dou uma gritada, uma massagem, ponho uma pomada chinesa( mal cheirosa) e continuo, coxa é certo mas ignorando as dores; já estou velha para lhes ligar muito,outras virão.

Um beijo